O documentário a que assistimos na aula de A.I.,"Uma Verdade Inconveniente" traz-nos os argumentos persuasivos de Al Gore, que nos explica que já não podemos olhar para o problema do aquecimento global como uma questão política, mas sim como o maior desafio global que teremos de enfrentar na actualidade.
As imagens, chocantes, mostram as actuais alterações que o nosso Planeta enfrenta.
O aquecimento atmosférico derrete os glaciares e leva à dessalinização das águas oceânicas e a mudanças radicais nos ecossistemas, inclusive a vida animal, como é o caso dos ursos polares que com o derretimento do gelo irão nadar até ao dia em que nadar se torne numa inutilidade, e acabarão por ficarem extintos. Outra consequência é o aumento do nível do mar, com o derretimento dos glaciares o mais provável é que as cidades e até mesmo países poderão vir a ficar submersos.
Para Al Gore a solução para todos esses fenómenos catastróficos exigem uma acção rápida da nossa parte.
Este documentário mostra que a qualidade da nossa vida no planeta vai piorar na semana que vem, e no próximo ano, e todos os dias…
A desertificação deve-se ao aumento da temperatura, levando à morte de várias espécies animais e vegetais.
Devido a uma maior evaporação da água dos oceanos pelo aumento da temperatura, originará catástrofes naturais, como furacões, tsunamis, secas, incêndios, entre outros.
Este movimento lançado por Al Gore não se limita a informar e agitar opiniões, ele quer que os indivíduos, as associações e as instituições ajam o mais rápido possível para travar esse grande problema.
Em Portugal...
Houve um acréscimo da temperatura da água do mar entre 1980 a 2000, tornando a temperatura da água superior aos padrões normais, originando maior abundância de algumas espécies na faixa litoral portuguesa.
Os impactes mais relevantes serão as inundações nas zonas ribeirinhas e a acção erosiva da costa. As zonas nacionais onde as consequências serão maiores são nas lagunas de Aveiro e de Ria Formosa, separadas com tendência a desaparecer ou estreitar. As lagunas mais pequenas, como a de Óbidos e a de Albufeira, sofrerão impactes. Tejo e Sado vão sofrer com perda de terrenos agrícolas e de grande parte de sapais, bem como inundações na zona ribeirinha.
Para reforçar as medidas para a prevenção dos impactes é necessário providenciar novas formas de rentabilização e sobretudo ecológico. Existe ainda medidas de carácter importante, como o Protocolo de Quioto, que funciona como um conjunto de medidas que zelam pelo meio envolvente e minimizar os conteúdos residuais lançados para a atmosfera.
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